Malaquias foi um profeta anônimo exerceu seu ministério em Jerusalém durante a era de Neemias e Esdras, escreveu para um tempo e lugar especifico na história e também profetizou sobre o João Batista que anunciaria o chegada de Cristo mais de 400 anos depois de sua vida. O Livro de Malaquias fala da época em que ele viveu, e faz inúmeras referencias históricas e culturais que muitos estudiosos atribuem um período de tempo especifico na história bíblica, mesmo que a um tempo especifico, como podemos entender ao ler o referido livro, vejamos:
1.Malaquias 1: 7-10 e 3:8 - a prática
de fazer sacrifícios no Templo de Jerusalém havia sido restaurada
2.Malaquias 1:8 – os judeus naquela
época viviam sob um governador persa.
3.Malaquias 2: 10-12 – O casamento
misto com não judeus era comum, embora tivesse sido explicitamente proibido
pela Lei Mosaica
4.Malaquias 1:7 – a observância religiosa
dos sacerdotes do Templo era na melhor das hipóteses, relaxada com padrões
muito abaixo do que Deus exigia.
5.Malaquias 3: 8-10 –a prática de
devolver o dízimo á tesouraria do Templo era rotineiramente negligenciada.
O Livro de Malaquias é chamado de “profetas
menores” devido a extensão do livro, tanto o Antigo Testamento quando alguns
livros do Novo Testamento são organizados com base no gênero: história, poesia
e profecia e não em ordem cronológica.
O Livro de Malaquias foi o último dos
escritos, cerca de 100 anos após os judeus voltarem do exílio a Jerusalém, em
hebraico Malaquias significa “mensageiro” e vemos que foi profeta usado por
Deus para entregar a mensagem de Deus ao povo de Deus e talvez por isso foi
obediente em sua missão que não deixou nenhuma outra informação sobre si mesmo.
Malaquias transmitia sua mensagem aos
judeus que viviam com adoração no Templo em Jerusalém, e esse povo de Judá
havia se afastado da verdadeira adoração (Malaquias 2:11).
Que o chamado de Malaquias nos motive
a viver fielmente diante de Deus na certeza de a Sua misericórdia para com Seu
povo é real.
Referências Bibliográficas
-Francis Brown, SR Driver, e Charles A. Briggs, The
Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon (Peabody, Mass .:
Hendrickson, 2006)
Nenhum comentário:
Postar um comentário