terça-feira, 23 de agosto de 2011

As Mulheres em Ação Missionária no NT

Os outros três evangelistas seguiram o costume da época e derivaram suas informações das percepções masculinas. Mas o Evangelista e Historiador Lucas fez algo que os outros não tiveram cuidado em fazer: ouviu as Mulheres. O que elas disseram e perceberam foi igualmente importante para o registro fiel da história de Yeshua Hamashiach.

Maria: instrumento usado por Deus para trazer ao mundo o Salvador (1.26-38). A humilde e agraciada camponesa, serva do Senhor; Yeshua teve duas naturezas: Uma humana e uma divina.Maria foi Mãe de Yeshua Hamashiach segundo a Sua natureza humana. Isabel: no seu ventre estéril, por milagre divino, foi gerado João Batista, o precursor, profeta ímpar. Feliz e agraciada, Isabel transbordou em abençoar sua prima Maria: “Bendita és tu entre as mulheres, e Bendito o fruto do teu ventre” (1.39-45); Ana: a viúva que se dedicou às orações e jejuns, profetisa do Senhor, presente quando o menino foi apresentado no templo, cheia do Espírito adorou e louvou a Deus pela revelação de sua salvação (2.36-38); A viúva de Naim: o grande milagre que demonstra a compaixão de Jesus por uma mulher desamparada (7.11-17). Apenas Lucas teve a sensibilidade de registrá-lo; A pecadora que ungiu os pés de Jesus: o registro da compaixão de Jesus por uma mulher desprezada pela sociedade, mas alcançada pela graça. Uma linda história sobre o perdão e o amor (7.36-50);

As mulheres que sustentavam Jesus com seus bens: Lucas registra o nome das mantenedoras do ministério itinerante de Jesus (8.1-3); A mulher hemorrágica: exemplo de fé e perseverança (8.43-48); Marta e Maria: as amadas irmãs de Lázaro. Diferentes modos de servir e amar a Jesus (10.38-42); A viúva ofertante: um exemplo de fidelidade e fé a ser seguido (21.1-4); As mulheres no caminho para o calvário: são elas que lamentam o sofrimento do Cordeiro de Deus e ouvem o vaticínio do sofrimento que viria sobre Jerusalém (23.27-31);

As mulheres ao pé da cruz: elas não se esconderam no dia da dor, permaneceram com o Mestre até o fim (23.55,56); As mulheres testemunhas da ressurreição: primeiras a verem o túmulo aberto e ouvirem as novas da ressurreição de Jesus Cristo (24.1-10). Mulheres nos deixaram exemplos da Ação Missionária que devemos seguí-lo e assim sermos sábias.Baruch Hasehm-BH-) Bendito é o Senhor!



Ação Missionária a partir de Antioquia,segundo Jonh Sttot

Quem nunca leu Jonh Sttot? Um dos gigantes no estudo da Palavra do Eterno sobre a Ação Missionária no Neo-Testamentário faz uma analise do Livro de Atos Capitulo 13 em que o horizonte de Lucas se alarga pois o nome de Yeshua Hamashiach seria massivamente testemunhado além da Judéia e Samaria. A partir de Antioquia chegaria aos confins da terra. Os dois diáconos evangelistas prepararam o caminho. Estevão através de seu ensino e martírio, Filipe através de sua evangelização ousada junto aos samaritanos e ao etíope. Os mesmo efeitos tiveram as duas principais conversões relatadas por Lucas, a de Saulo, que também fora comissionado a ser o Apóstolo dos gentios, e a de Cornélio, através do Apóstolo Pedro. Evangelistas anônimos também pregaram o evangelho aos “helenistas” em Antioquia. Mas sempre a ação esteve limitada à Palestina e à Síria. Ninguém tinha tido a visão de levar as boas novas às nações além mar, apesar de Chipre ter sido mencionada em Atos 11:19. Agora, finalmente, vai ser dado esse passo significativo.

A população cosmopolita de Antioquia se refletia nos membros de sua igreja e até mesmo em sua liderança, que consistia em cinco profetas e mestres que moravam na cidade. Jonh Sttot continua a analise de que Lucas não explica a diferença entre esses Ministérios, nem se todos os cinco exerciam ambos os Ministérios ou se os primeiros três eram profetas e os últimos dois mestres. Ele só nos dá os seus nomes.

O primeiro era Barnabé, que foi descrito com “um levita, natural de Chipre” (Atos 4:36). O segundo era Simeão que tinha o sobrenome de Níger, que significa Negro, provavelmente um africano e supostamente ninguém menos que Simão Cireneu, que carregou a cruz para Jesus. O terceiro era Lúcio de Cirene e alguns conjecturam que Lucas se referia a si mesmo o que é muito improvável já que ele preserva seu anonimato em todo o livro.
O quarto Manaém, em grego chamado o “syntrophos” de Herodes o tetrarca, isto é, de Herodes Antipas, filho de Herodes o Grande. A palavra pode significar que Manaém foi “criado” com ele de forma geral ou mais especificamente que era seu irmão de leite. O quinto líder era Saulo. Estes cinco homens simbolizavam a diversidade étnica e cultural de Antioquia e da própria igreja. Foi quando eles estavam “servindo ao Senhor, e jejuando” que o Espírito Santo lhes disse: “separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At.13:2). Glórias ao Eterno. Baruch Hashem. Kadosh.(Bendito é o Senhor.Santo).