terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ação Missionária a partir de Antioquia,segundo Jonh Sttot

Quem nunca leu Jonh Sttot? Um dos gigantes no estudo da Palavra do Eterno sobre a Ação Missionária no Neo-Testamentário faz uma analise do Livro de Atos Capitulo 13 em que o horizonte de Lucas se alarga pois o nome de Yeshua Hamashiach seria massivamente testemunhado além da Judéia e Samaria. A partir de Antioquia chegaria aos confins da terra. Os dois diáconos evangelistas prepararam o caminho. Estevão através de seu ensino e martírio, Filipe através de sua evangelização ousada junto aos samaritanos e ao etíope. Os mesmo efeitos tiveram as duas principais conversões relatadas por Lucas, a de Saulo, que também fora comissionado a ser o Apóstolo dos gentios, e a de Cornélio, através do Apóstolo Pedro. Evangelistas anônimos também pregaram o evangelho aos “helenistas” em Antioquia. Mas sempre a ação esteve limitada à Palestina e à Síria. Ninguém tinha tido a visão de levar as boas novas às nações além mar, apesar de Chipre ter sido mencionada em Atos 11:19. Agora, finalmente, vai ser dado esse passo significativo.

A população cosmopolita de Antioquia se refletia nos membros de sua igreja e até mesmo em sua liderança, que consistia em cinco profetas e mestres que moravam na cidade. Jonh Sttot continua a analise de que Lucas não explica a diferença entre esses Ministérios, nem se todos os cinco exerciam ambos os Ministérios ou se os primeiros três eram profetas e os últimos dois mestres. Ele só nos dá os seus nomes.

O primeiro era Barnabé, que foi descrito com “um levita, natural de Chipre” (Atos 4:36). O segundo era Simeão que tinha o sobrenome de Níger, que significa Negro, provavelmente um africano e supostamente ninguém menos que Simão Cireneu, que carregou a cruz para Jesus. O terceiro era Lúcio de Cirene e alguns conjecturam que Lucas se referia a si mesmo o que é muito improvável já que ele preserva seu anonimato em todo o livro.
O quarto Manaém, em grego chamado o “syntrophos” de Herodes o tetrarca, isto é, de Herodes Antipas, filho de Herodes o Grande. A palavra pode significar que Manaém foi “criado” com ele de forma geral ou mais especificamente que era seu irmão de leite. O quinto líder era Saulo. Estes cinco homens simbolizavam a diversidade étnica e cultural de Antioquia e da própria igreja. Foi quando eles estavam “servindo ao Senhor, e jejuando” que o Espírito Santo lhes disse: “separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At.13:2). Glórias ao Eterno. Baruch Hashem. Kadosh.(Bendito é o Senhor.Santo).



2 comentários:

  1. Graça e paz Nancy!
    A história teológica bíblica também tem que fazer parte do dia a dia do cristão. A postagem é magnífica e edificante, mostra o mover de Deus em diferentes nacionalidades. Jesus já havia dito: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15)
    Tenha uma abençoada terça-feira!

    Quero lhe convidar para que leia ‘O casamento de Paulo Cesar’ no http://jefhcardoso.blogspot.com/

    “Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)

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    1. Jeferson, Paz e Graça desde Siao. Muito obrigada pelo comentario.. Irei seguir seu BLOG sim. e lhe a texto sobre o Casamento do Paulo Cesar. ( Estudo Teologia Sistematica para aprender na Biblia sobre Deus e assim vivenciar nomeu dia-a-dia" (Miss. Nancy Nunes)

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