domingo, 24 de outubro de 2021

O Livro de Malaquias

 Malaquias foi um profeta anônimo exerceu seu ministério  em Jerusalém durante a era de Neemias e Esdras, escreveu para um tempo e lugar especifico na história e também profetizou sobre o João Batista que anunciaria o chegada de Cristo mais de 400 anos depois de sua vida. O Livro de Malaquias fala da época em que ele viveu, e faz inúmeras referencias históricas e culturais que muitos estudiosos atribuem um período de tempo especifico na história bíblica, mesmo que a um tempo especifico, como podemos entender ao ler o referido livro, vejamos:

1.Malaquias 1: 7-10 e 3:8 - a prática de fazer sacrifícios no Templo de Jerusalém havia sido restaurada

2.Malaquias 1:8 – os judeus naquela época viviam sob um governador persa.

3.Malaquias 2: 10-12 – O casamento misto com não judeus era comum, embora tivesse sido explicitamente proibido pela Lei Mosaica

4.Malaquias 1:7 – a observância religiosa dos sacerdotes do Templo era na melhor das hipóteses, relaxada com padrões muito abaixo do que Deus exigia.

5.Malaquias 3: 8-10 –a prática de devolver o dízimo á tesouraria do Templo era rotineiramente negligenciada.

O Livro de Malaquias é chamado de “profetas menores” devido a extensão do livro, tanto o Antigo Testamento quando alguns livros do Novo Testamento são organizados com base no gênero: história, poesia e profecia e não em ordem cronológica.

O Livro de Malaquias foi o último dos escritos, cerca de 100 anos após os judeus voltarem do exílio a Jerusalém, em hebraico Malaquias significa “mensageiro” e vemos que foi profeta usado por Deus para entregar a mensagem de Deus ao povo de Deus e talvez por isso foi obediente em sua missão que não deixou nenhuma outra informação sobre si mesmo.

Malaquias transmitia sua mensagem aos judeus que viviam com adoração no Templo em Jerusalém, e esse povo de Judá havia se afastado da verdadeira adoração (Malaquias 2:11).

Que o chamado de Malaquias nos motive a viver fielmente diante de Deus na certeza de a Sua misericórdia para com Seu povo é real.

Referências Bibliográficas

-Francis Brown, SR Driver, e Charles A. Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon (Peabody, Mass .: Hendrickson, 2006)